Currículo Artístico

Duarte Domingues (n. 2005, Coimbra) começou o seu percurso musical em 2012 no Coro do Colégio Bissaya Barreto. Em 2013, iniciou os seus estudos musicais na E.A. Conservatório de Música de Coimbra (EACMC) em Trompete, passando por Piano, e Cravo, a partir de 2015, tendo terminado os estudos no instrumento em 2024 sob a tutela de Júlio Dias. Tem especial interesse e desenvolvimento artísticos nas áreas da música antiga e na música sacra.

Enquanto cravista e continuista, tem-se aprofundado na arte interpretativa, performativa, improvisativa e de acompanhamento, com foco em música antiga, nomeadamente no barroco italiano, francês, alemão e ibérico, e no renascimento tardio. Participou nas III e V Academias Júnior de Música Barroca (2017 e 2019) da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, nas quais frequentou masterclasses de Cravo, Canto, coro, e música de câmara. Também se aperfeiçoou em várias masterclasses, nomeadamente com Ana Mafalda Castro. Nos domínios de improvisação e contínuo, participou num workshop sobre improvisação e a psicologia de improvisação com Jonathan Ayerst (2022). Em 2021 participou na Maratona de Teclistas da Casa da Música com uma peça de Christian Ritter. No ano seguinte, venceu o Concurso Interno da EACMC na sua categoria com a Toccata em Mi menor (BWV 914), de J. S. Bach.

A par com os estudos em instrumento, desenvolveu percurso artístico pelo Canto, especialmente com participação em produções de ópera da EACMC. Sob a direcção de Mário João Alves, interpretou Tamino (2017) em A Flauta Mágica, de W. A. Mozart, e Monsieur Jourdain (2020) num folheto radiofónico a partir de Le Bourgeois Gentilhomme, de J. B. Lully. Sob a direcção de Carla Pais, interpretou Nathanael e Cochenille (2022) em Os Contos de Hoffmann, de Jacques Offenbach. Outras produções de ópera incluíram obras de H. Purcell (The Fairy Queen, King Arthur), G. F. Händel (Ariodante), J.P. Rameau (Les Indes Galantes), W. A. Mozart (Cosí fan tutte), J. Offenbach (Voyage à la lune). Foi orientado também por Rodrigo Carvalho e Joaquina Ly no domínio do Canto. Enquanto cantor, tem-se debruçado também sobre o canto barroco e renascentista não operáticos, com peças de J. Dowland, C. Monteverdi, G. Caccini, Stefano Landi, G. B. Fasolo, Michel Lambert, Honoré d'Ambruys, J. S. Bach. Em 2020 participou nas VIII Tenoríadas com Mário João Alves. Enquanto coralista, além da colaboração com vários coros portugueses, cantou no workshop com vertente performativa sobre O Messias de G. F. Händel com o coro Ad Libitum, sob a direcção de Isilda Margarida. Participou numa formação sobre o canto no contexto da polifonia sacra de G. P. Palestrina e C. W. Gluck, orientada por Paulo Bernardino.

Simultaneamente, com interesse em musicologia e composição, realizou transcrições e edições modernas de manuscritos de obras dos séculos XVII e XVIII, tais como: o Concerto em Fá menor para Cravo (W.C. 73), de W. F. Bach; árias de corte; e madrigais renascentistas. Na vertente de composição, tem-se dedicado especialmente à música sacra para Órgão, coro e voz. Em 2024, sob orientação do professor David Miguel, compôs um Te Deum para SSAATTBB e Órgão. Como arranjador, debruça-se em música pop/rock. Os seus maiores trabalhos nestes âmbitos encontram-se publicados.

Desde 2014 tem actuado como músico litúrgico em várias igrejas em Coimbra, tendo vindo a desenvolver prática enquanto organista, coralista, cantor e ensaiador de coro no contexto da música litúrgica portuguesa desde então. Neste âmbito, tem também direcionado o seu interesse para o canto gregoriano.

Tem participado desde 2015, como artista convidado, em vários concertos promovidos pela Escola Básica e Secundária Quinta das Flores, interpretando repertório de música pop/rock, ao Piano e voz. Neste contexto, participou no Concurso de Música Francófona em 2016.

Integra o Coro Médico de Lisboa desde 2024.

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